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ARQUÉTIPOS

Atualizado: 1 de fev. de 2022

O que são arquétipos e como eles nos afetam?


Este termo que vem sendo cada vez mais utilizado, principalmente na área de marketing e publicidade, tem origem na psicologia. Jung desenvolveu este conceito a partir de pesquisas em diversas culturas e sociedades, para compreender melhor os temas que compartilhamos coletivamente, de geração em geração.


Mas afinal, o que é arquétipo?


Para começar é importante conhecer a origem e significado da palavra. Ela é composta pelas partes ARQUÈ - primitivo, primordial, arcáico - e THYPOS - tipo, forma. A etimologia da palavra pode derivar tanto do grego arkhétypon como do latim archetypum. Ainda antes de Jung, na filosofia, Platão já utilizava o termo em sua teoria do conhecimento, onde as ideias são modelos das realidades, ou seja, apenas cópias do reflexo desse modelo arquetípico.


Certo, entendido o sentido da palavra e sua origem, qual é então a relação dos arquétipos com minha vida? Ele são elementos primordiais e estruturais da psique humana, em si são irrepresentáveis, mas carregam um conteúdo imagético! Os arquétipos são como formas que dão estrutura e formato para temas universais e coletivos. Essas formas vão sendo preenchidas pelas experiências e vivencias pessoais.


Tudo que alcança um conteúdo Arquetípico nos fascina, tem um caráter profundo, numinoso, algo de conotação espiritual. São impressionantes, influenciam e fascinam. São como um cristal em sua forma, ou como recipientes vazios, que contem em si modos de comportamentos idênticos em todos os lugares e indivíduos.


Nós não temos contato direto com o que chamamos de Arquétipos, mas conseguimos acessar através das imagens arquetípicas, ou seja, aquilo que carrega um conteúdo arquetípico. Para exemplificar podemos citar o Arquétipo da grande Mãe, conectado a imagem arquetípica da Virgem Maria ou da Deméter na mitologia grega. Tem caráter universal aparecendo nos mitos, na religião, nos delírios de doentes mentais. Todas as vezes que estamos diante com alguma forma de apreensão que se repete de maneira uniforme e regular, estamos diante de um arquétipo. Os arquétipos são atualizados continuamente conforme as experiências da humanidade.


Em nossa estrutura psíquica, os Arquétipos compõem o nosso inconsciente, mais especificamente o Inconsciente Coletivo que também é formado pela Sombra e pelos Instintos. Dentro do mesmo espectro encontramos em uma ponta o instinto (biológico) e na outra ponta o arquétipo (espiritual).


Já na comunicação, seja na publicidade ou nas mídias sociais, o conceito de arquétipo tem sido usado para pensar os diferentes públicos e a melhor maneira de acessá-los. Neste sentido, separou-se os 12 principais arquétipos, sendo eles o sábio; o cara-comum; o criativo; fora da lei; o inocente; heroico; governante; mágico; prestativo; explorador; bobo da corte e amante. Para aprofundar um pouco mais no tema, sugiro este texto sobre os arquétipos na comunicação, que é direcionado para esta área mais específica.


Para saber mais sobre a influência dos arquétipos em nossa vida, a partir da visão da Psicologia Analítica, sugiro a leitura das obras: Arquétipos e o Inconsciente Coletivo Vol. 9/1 e Quatro Arquétipos - Carl Gustav Jung.


Abraços, até a próxima!

Psicóloga Rafaela Ussier

CRP 06/119822





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